As fotos todas são do meu banco pessoal, fotos da militância, das ruas, da vida...

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Jornal do CAPSi




PROIBIDO
PINGUIM

NO CAPSi
“A Participação Popular na Saúde Mental”
* Tânia Tanus Salvadori é Psicóloga do CAPSi- Apucarana

        A saúde no Brasil, a partir da segunda metade do século XX, sofre grandes transformações, havia um contexto histórico e social em que se propunha pensar e lutar pela redemocratização do país e onde se fazia uma forte oposição ao governo ditatorial que permanecia desde o golpe de 1968. Surgiram, então, diversos movimentos sociais que acompanhavam o contexto histórico, político e econômico, marcado por revoltas e vontades de mudança por parte da população.
         Os movimentos da reforma sanitária (que culminou na criação do SUS) e da reforma psiquiátrica (responsável pela criação dos CAPS, entre outros) surgiram principalmente da organização de trabalhadores, porém, puderam contar com a participação popular em sua trajetória. Na reforma psiquiátrica, a participação de usuários e familiares se deu principalmente a partir da conferência de 1987, em Bauru, onde surgiu a luta antimanicomial.
          Atualmente, a participação popular ou comunitária é posta como um dos princípios do SUS, como forma de controle social diante das ações do Estado, principio esse que inclui a Saúde Mental. Já a luta antimanicomial se mantém ativa e participativa, principalmente através das Associações de Usuários e Familiares e em suas ações como, por exemplo, a “marcha dos usuários e familiares pela saúde mental”.
A sociedade brasileira costuma misturar participação política com as formas de democracia representativa presente, principalmente, nos períodos eleitorais e ligados aos partidarismos. Tal mistura é equivocada e acaba por gerar desencantamentos e frustrações. Por consequência disso e da falta de informação e estimulo para que a população se aproprie de outras formas de participação popular, o que se vê é uma frequente e crescente passividade e apatia política e social. Tal desencanto com a política partidária é legitimo, contudo, é preciso atentar e fortalecer as manifestações políticas autônomas e, dessa forma, enfatizar a relevância e importância de movimentos sociais.
Com o surgimento de diversos movimentos sociais no Brasil, surgem com eles atores sociais que conseguem muitas conquistas nesses movimentos contestatórios e reivindicatórios. É frequente o sentimento de superação, militância e de luta por objetivos comuns e coletivos. A abertura política que segue no Brasil pós-ditadura possibilita, gradualmente, a participação direta da população na formulação de políticas públicas.
Para dar continuidade às formas democráticas no Sistema Único de Saúde (o SUS) formulou-se como um de seus princípios e diretrizes a participação social ou popular, também conhecido como controle social. No intuito de regulamentá-lo foi criada a Lei nº 8.142/90 que define o papel da sociedade na gestão do serviço de saúde, onde os sujeitos ou atores sociais participam ativamente, por meios democráticos, da formulação das políticas públicas de saúde. Portanto o usuário dos serviços em saúde passa a ter o direito e dever de deliberar sobre o planejamento, formulação, execução e fiscalização das ações de saúde, assim como da gestão financeira e administrativa do SUS, através de Conselhos e Conferências de Saúde. (Nunes et al, 2009). Por meio do controle social a antiga lógica se inverte e agora a sociedade passa a controlar as ações do Estado, com intuito de estimular a cidadania, a participação política e a coletividade.
No que diz respeito à participação popular, a reforma psiquiátrica se distingue da reforma sanitária quando insere outros setores da sociedade em sua luta, seriam principalmente os pacientes e seus familiares. Tal participação teve seu marco no II Congresso dos Trabalhadores em Saúde Mental, em 1987, marcado pelo início da Luta Antimanicomial.  As associações de usuários e familiares da Saúde Mental despontam a partir da década de 1980, a fim de lutar pelos seus direitos, de afirmar sua cidadania, refletir sobre os serviços e em prol de movimentos como a reforma psiquiátrica e a luta antimanicomial. Surgem, também, para se pensar em formas de trabalho e geração de renda, a fim de desconstruir o imaginário negativo, os estigmas e preconceitos ligados àqueles sujeitos em sofrimento psíquico, os ditos “loucos”.
Nesse sentido, as associações de usuários, familiares, trabalhadores e amigos da Saúde Mental se apoiam nessas ideias, ao pensar no trabalho com forma de inclusão e reinserção social. Esse paradigma segue a lógica da associação entre iguais e não no contrato entre desiguais. Tais associações são de grande importância já que representam iniciativas sociais de mobilização e organização. O processo organizativo dessas associações é conduzido por laços de solidariedade e ajuda mútua, incentivando a participação ativa e a organização em torno de interesses comuns. As associações se tornam importantes também, para se pensar sobre certa desorganização civil no que se refere à participação popular, que em nosso país é um desafio já que a história muito desvalorizou e ainda desvaloriza o saber popular e sua capacidade de intervenção.
No I Encontro da Rede de Saúde Mental de Apucarana, em 2012, iniciou-se a discussão sobre a criação de uma Associação de Usuários, Familiares e Amigos da Saúde Mental em Apucarana. O CAPSi apoiou esta ideia e assim propôs no dia 08 de março a primeira reunião da “Associação de Usuários, Familiares, Trabalhadores da Saúde e Amigos da Saúde Mental” que, dentre outros assuntos, vem propôr a reflexão sobre melhorias  para a Saúde Mental, iniciar discussões sobre geração de renda e, ser assim, mais um espaço de convivência e organização comunitária.

TODA SEGUNDA (2ª) SEXTA-FEIRA DO MÊS
2ª Assembleia
no CAPSi – Apucarana
Rua
Dia 05/04/2013
Às 08:30hrs
Venha Participar Também!!!
Vamos juntos construir esta ideia!

TRABALHO EM REDE

* Eliane Cherrite é assistente social e Coordenadora do Capsi

O trabalho em rede é a organização dos serviços que atendem a um determinado caso, que busca uma maneira democrática, e em torno de um objetivo comum, a busca da melhor solução em torno da problemática apresentada. Cada serviço se mantém independente, porém as decisões são compartilhadas. Nesse sentido o trabalho em rede permite que as informações e soluções de problemas possam ser compartilhados por todos.
O Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil Dr. José Pazzelo foi inaugurado em novembro de 2008, desde então vem se articulando com a rede de serviços com a finalidade de buscar mudanças significativas para o resgate da cidadania das crianças e adolescentes atendidos. Os resultados deste trabalho apontam para uma redução significativa das internações psiquiátricas e a constatação desta necessidade se concretizou através do trabalho construído com a rede de serviços e dos cuidados aos usuários da saúde mental do nosso município. Por essa razão, sempre respeitando a complexidade do sofrimento mental e das formas de se lidar com ele, é preciso pensar em soluções que possam ser abrangentes e multiplicadas.
Merece destaque no trabalho em rede executado pelo CAPSi os cuidados com a família e o convívio na comunidade, tendo como objetivo a autonomia do usuário. 
Através de reuniões com a rede de serviços (Núcleo Regional de Educação, CREAS, CRAS, Conselho Tutelar, C.A.M.E., Escolas municipais e estaduais, Unidades Básicas de Saúde, Ministério Público, Casas Lares, Autarquia Municipal de Educação, entre outros) é valorizado a adequação do serviço de saúde mental, a ética, a inclusão, o vínculo, o lazer, enfim o fortalecimento dos laços familiares e comunitários, dividindo-se assim a responsabilização dos cuidados e o monitoramento. As ações têm como objetivo ampliar e fortalecer os cuidados, buscando a  identificação de oportunidades, que venham a melhorar e apoiar  às necessidades do usuário de saúde mental, bem como de suas famílias, com a organização dos serviços, de maneira a contribuir para que se torne independente e responsável no seu tratamento, tendo a melhora o quanto antes possível, influenciando na qualidade de vida, considerando a necessidade e particularidade de cada usuário em especial, possibilitando o resgate da cidadania por meio da convivência familiar e comunitária. 
Com o trabalho em rede executado pelo CAPSi, pretendemos contribuir para a reflexão e formação de consciência crítica e de uma sociedade que possa assegurar o direito da inclusão e  da cidadania.

Debate sobre a internação involuntária e compulsória

* Jackeline Lourenço Aristides é enfermeira do CAPSi

Diariamente assistimos aos noticiários de televisão a tentativa de internação compulsória por parte do judiciário e dos governos dos usuários de crack nas grandes cidades, tratando-as como pessoas sem identidade e sem vontade, ou como “uma coisa só”. E, isso vai gerando no imaginário das pessoas (familiares, mídia, profissionais de saúde, da assistência social, escola, por exemplo) que a internação psiquiátrica é “solução milagrosa” para o problema da droga, mas esse fenômeno não é tão simples assim. Em nosso serviço vimos que na maioria dos casos de nossas crianças e adolescentes, e isso não é muito diferente para os adultos, existe um abandono emocional por parte das famílias, um vazio de perspectivas para nossa juventude, influenciado também pela alta evasão escolar, poucas oportunidades de inserção em práticas esportivas, culturais e de lazer saudáveis, sobrando o desamparo. Neste contexto surge a droga para preencher o vazio destas pessoas, principalmente na adolescência, época em que eles têm a necessidade de pertencimento a um grupo social, e onde surgem os conflitos próprios desta fase da vida. Se a família e a sociedade não estiverem preparadas para o diálogo e para o acolhimento muitas destas pessoas encontrarão provisoriamente nas drogas o conforto para a dor. 
Segundo a Lei 10.216/2001 a internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos. Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. Art. 7o A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento. Parágrafo único. O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico assistente. Art. 8o A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento. § 1o A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.
Considerando que a Lei 10216 pontua que “a pessoa em sofrimento mental deve ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade”, a rede de serviços deve estar unida e capacitada para o acolhimento deste público. O tratamento e acompanhamento dos usuários de álcool e outras drogas deve se dar em hospital geral como prevê a portaria 3.088 de 2011 que prevê que a Rede de Atenção Psicossocial é constituída pelos seguintes componentes: I - Atenção Básica em Saúde; II - Atenção Psicossocial Especializada; III - Atenção de Urgência e Emergência; IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório; V - Atenção Hospitalar; VI - Estratégias de Desinstitucionalização; e VI - Reabilitação Psicossocial .
A família deve ser (re) inserida no contexto destas pessoas, o quê obviamente não é das tarefas mais fáceis, mas é resolutiva, pelo menos é o que temos observado no grupo de pais de usuários AD (álcool e drogas) realizados aqui no CAPSi. O afastamento por completo destas pessoas do convívio familiar e comunitário é prejudicial para a adesão destas pessoas, como tratar se o isolo?

Poesias e Depoimentos
“O CAPS pra mim é muito interessante e também ele nos ensina tudo que a gente não aprendeu. Ensina fazer muitas coisas, bom quando entrei aqui achei meio estranho, mas foi indo e me acostumei agora, tem vezes que eu fico triste, mas passa, no CAPS tudo é muito legal, inventaram o CAPS para as pessoas doentes virem aqui. Se a pessoa precisar de ajuda ou se precisar de conversar marcam. Aqui as pessoas do CAPS vão te ajudar muito porque eles ajudam as pessoas que estão precisando de ajuda. Pode vir, sei que vai te ajudar muito. Ainda bem que existe CAPS, se não tivesse seria ruim. Eu gosto de vir aqui, agora de verdade, e sei  que tem pessoas que não gostam, mas pelo menos poderiam tentar gostar, podem achar meio estranho, mas de pouco vai indo, vai se acostumando, eu até queria não vir mais, só que tem que vir fazer o que dá, eu vim, mas estou mais acostumada agora, eu só não gosto é de tomar remédio, mas sei que é para o meu bem, eu tenho que tomar e eu tomo, o CAPS para mim é muito especial e para todos é especial” (A., 16 anos)
(desenho)
Descaso Familiar
“Dia após dia o mundo gira cada vez mais rápido, e as pessoas cada vez mais se importam com coisas fugazes como a ganância que domina a mente da grande maioria da população. Com esse desejo crescente por dinheiro as pessoas tem negligenciado algo que deveria ser a base de todo o ser humano: a família. Pais e filhos estão cada vez mais distantes um do outro, crianças tem sido criadas por empregadas ou apenas deixadas sozinhas em casa. Os pais sabem cada vez menos sobre como vai a saúde, a escola ou os sentimentos de seus filhos e esse descaso torna-se um dos principais motivos para os recentes problemas da humanidade: a depressão e o uso de drogas. Porém, a necessidade de trabalhar não deve ser ignorada e sim conciliada com os direitos e deveres implicados em ter uma família, para que no futuro a qualidade de vida aumente de certa forma.” (F., 16 anos).
  
 “O Capsi é uma forma de ajudar as pessoas, eu acho bem interessante, o caps para mim é legal porque ajuda as pessoas com seus sentimentos, e eu me sinto bem feliz frequentando o CAPSi. O Capsi é uma forma de tratar as pessoas que precisam de ajuda que precisam de se abrir com alguém. O Caps é muito importante para mim”.
(M, 14 anos)

“Então eu vou contar a minha vida como está bem, eu quando comecei a fazer o grupo eu estava muito ruim, agora mudou bastante coisa na minha vida, fico feliz porque a minha mãe também mudou comigo. E, outra, tem uma coisa que eu fico feliz que ela parou de beber. E, o CAPS é muito legal, as pessoas são legais, os pacientes ficam muito felizes, as pessoas me agradam, conversam, trocam idéia comigo, isso resfria a minha cabeça. Isso é o que eu sinto pelo CAPS. Essa é a foto da pessoa que eu gosto” (S, 13 anos)

“Eu achei o CAPS muito legal porque ensina várias atividades, a doutora coloca música, sabe aqui tem coisa de comer, mas eu não como porque eu tenho vergonha. O CAPSi é muito grande, tem mesas, lápis de cor, latas, rolo de papel, cadernos, revistas, livrinhos em quadrinhos, cola, tesoura, lápis, papel cartonado e enfim. Eu queria que a doutora me desse três revistas porque eu gosto de ler. Eu gosto de vir aqui no CAPSi sabe porque eu viajo de ônibus de Apucarana, mas pensa no veículo que corre muito! Eu tenho preguiça de levantar cedo porque eu gosto de ficar em casa.”
(J., 16 anos)

Sessão das Poesias

“ Se uma brisa forte bater em seu rosto
e der uma grande vontade de chorar
lembre-se que no céu há um Deus que te guia
e na terra alguém que te ama” (S. 17 anos)


“Não sou seu presente, nem seu futuro, mas
fui um pedacinho do seu passado” (S., 17 anos)

 “Posso ganhar muitas coisas, posso perder todas, mas nunca
perderei o que coloquei na mão de Deus” (S., 17 anos)
Colar a figura aqui da flor da Soninha

Receita da Tia Márcia
Torta de Sardinha
Ingredientes da massa
2 xícaras de leite
2 ovos
1 colher de sal
½ xícara de óleo
1 xícara e meia de farinha de trigo
2 colheres de queijo ralado
1 colher de pó royal
Bater todos estes ingredientes no liquidificador

Ingredientes do recheio
2 latas de sardinha
2 tomates picadinhos
5 colheres de cheiro verde
2 colheres de orégano
1 cebola ralada

 Modo de Preparo: misturar o recheio no meio da massa e colocar para assar em forma untada;
Depois se divertir com a criançada!
*colar aqui “figurinhas”
Oficina de Capoeira Angola.
A oficina de Capoeira angola acontece no CAPSi de Apucarana toda semana, no período da manhã e da tarde. Nós treinamos música e movimentos para depois fazermos uma roda e jogamos e cantamos. O professor “Monstro” vem do grupo “Angoleiros do Sertão”.
A Capoeira Angola é herança da Cultura Negra e simboliza a resistência a escravidão. Foi popularizada em Salvador pelo mestre Pastinha, mas, era praticada em vários outros cantos do Brasil, inclusive no Sertão. Através do Mestre Claudio, Contra Mestre Xandão e Professor Mostro chegou ao CAPSi.
A capoeira angola é resistência, é cultura, é jogo e transformador social.
(Oficina Jornal) por: Tânia Tanus Salvadori
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Capoeira é para aprender e vir para o CAPSi.
A Capoeira é para aprender e ir para os campeonatos jogar.
No CAPSi é pra aprender as coisas e não mexer com coisa errada, por que não vai dar certo e pode ser preso. E seu pai e sua mãe podem ficar muito preocupado, mas, faça as coisas certo que não acontece o mal.
(Oficina Jornal) por: L, 14 anos
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O grupo de capoeira é muito legal e divertido e a capoeira é muito bom. O professor é muito bacana e divertido.
O CAPSi é um lugar maravilhoso muito calmo e legal e nos gostamos do CAPSi porque eles são muito divertidos e eu gosto muito do CAPSi.
O professor é bonzinho, legal, divertido e eu gosto muito dele porque ele é muito tranquilo e calmo de conversar e eu fico feliz do professor ser assim muito calmo e gente boa.
(Oficina de jornal) por: R, 16 anos
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------No  CAPSi de Apucarana acontecem grupos e oficinas diversos:
-grupos terapêuticos (como um espaço de reflexão e elaboração dos conflitos e dificuldades);
- oficina de culinária;
-oficina de artesanato;
-oficina de relaxamento e respiração;
-oficina de capoeira angola;
-ludoterapia e oficinas de jogos e brincadeiras;
-grupo de apoio aos familiares;
-grupo de apoio a usuários de álcool e outras drogas;
-oficina expressivas e de artes.
Fotos: