PROIBIDO
PINGUIM
NO CAPSi
“A Participação Popular na
Saúde Mental”
* Tânia Tanus Salvadori é Psicóloga
do CAPSi- Apucarana
A saúde no Brasil, a partir da segunda
metade do século XX, sofre grandes transformações, havia um contexto histórico
e social em que se propunha pensar e lutar pela redemocratização do país e onde
se fazia uma forte oposição ao governo ditatorial que permanecia desde o golpe
de 1968. Surgiram, então, diversos movimentos sociais que acompanhavam o
contexto histórico, político e econômico, marcado por revoltas e vontades de
mudança por parte da população.
Os movimentos da reforma sanitária (que
culminou na criação do SUS) e da reforma psiquiátrica (responsável pela criação
dos CAPS, entre outros) surgiram principalmente da organização de
trabalhadores, porém, puderam contar com a participação popular em sua
trajetória. Na reforma psiquiátrica, a participação de usuários e familiares se
deu principalmente a partir da conferência de 1987, em Bauru, onde surgiu a
luta antimanicomial.
Atualmente, a participação popular ou
comunitária é posta como um dos princípios do SUS, como forma de controle
social diante das ações do Estado, principio esse que inclui a Saúde Mental. Já
a luta antimanicomial se mantém ativa e participativa, principalmente através
das Associações de Usuários e Familiares e em suas ações como, por exemplo, a
“marcha dos usuários e familiares pela saúde mental”.
A
sociedade brasileira costuma misturar participação política com as formas de
democracia representativa presente, principalmente, nos períodos eleitorais e
ligados aos partidarismos. Tal mistura é equivocada e acaba por gerar
desencantamentos e frustrações. Por consequência disso e da falta de informação
e estimulo para que a população se aproprie de outras formas de participação
popular, o que se vê é uma frequente e crescente passividade e apatia política
e social. Tal desencanto com a política partidária é legitimo, contudo, é
preciso atentar e fortalecer as manifestações políticas autônomas e, dessa
forma, enfatizar a relevância e importância de movimentos sociais.
Com o
surgimento de diversos movimentos sociais no Brasil, surgem com eles atores
sociais que conseguem muitas conquistas nesses movimentos contestatórios e
reivindicatórios. É frequente o sentimento de superação, militância e de luta
por objetivos comuns e coletivos. A abertura política que segue no Brasil
pós-ditadura possibilita, gradualmente, a participação direta da população na
formulação de políticas públicas.
Para dar
continuidade às formas democráticas no Sistema Único de Saúde (o SUS)
formulou-se como um de seus princípios e diretrizes a participação social ou
popular, também conhecido como controle social. No intuito de regulamentá-lo
foi criada a Lei nº 8.142/90 que define o papel da sociedade na gestão do
serviço de saúde, onde os sujeitos ou atores sociais participam ativamente, por
meios democráticos, da formulação das políticas públicas de saúde. Portanto o
usuário dos serviços em saúde passa a ter o direito e dever de deliberar sobre
o planejamento, formulação, execução e fiscalização das ações de saúde, assim
como da gestão financeira e administrativa do SUS, através de Conselhos e
Conferências de Saúde. (Nunes et al, 2009). Por meio do controle social a
antiga lógica se inverte e agora a sociedade passa a controlar as ações do
Estado, com intuito de estimular a cidadania, a participação política e a
coletividade.
No que
diz respeito à participação popular, a reforma psiquiátrica se distingue da
reforma sanitária quando insere outros setores da sociedade em sua luta, seriam
principalmente os pacientes e seus familiares. Tal participação teve seu marco
no II Congresso dos Trabalhadores em Saúde Mental, em 1987, marcado pelo início
da Luta Antimanicomial. As associações
de usuários e familiares da Saúde Mental despontam a partir da década de 1980,
a fim de lutar pelos seus direitos, de afirmar sua cidadania, refletir sobre os
serviços e em prol de movimentos como a reforma psiquiátrica e a luta
antimanicomial. Surgem, também, para se pensar em formas de trabalho e geração
de renda, a fim de desconstruir o imaginário negativo, os estigmas e preconceitos
ligados àqueles sujeitos em sofrimento psíquico, os ditos “loucos”.
Nesse
sentido, as associações de usuários, familiares, trabalhadores e amigos da
Saúde Mental se apoiam nessas ideias, ao pensar no trabalho com forma de
inclusão e reinserção social. Esse paradigma segue a lógica da associação entre
iguais e não no contrato entre desiguais. Tais associações são de grande
importância já que representam iniciativas sociais de mobilização e
organização. O processo organizativo dessas associações é conduzido por laços
de solidariedade e ajuda mútua, incentivando a participação ativa e a
organização em torno de interesses comuns. As associações se tornam importantes
também, para se pensar sobre certa desorganização civil no que se refere à
participação popular, que em nosso país é um desafio já que a história muito
desvalorizou e ainda desvaloriza o saber popular e sua capacidade de
intervenção.
No I
Encontro da Rede de Saúde Mental de Apucarana, em 2012, iniciou-se a discussão
sobre a criação de uma Associação de Usuários, Familiares e Amigos da Saúde
Mental em Apucarana. O CAPSi apoiou esta ideia e assim propôs no dia 08 de
março a primeira reunião da “Associação de Usuários, Familiares, Trabalhadores
da Saúde e Amigos da Saúde Mental” que, dentre outros assuntos, vem propôr a
reflexão sobre melhorias para a Saúde
Mental, iniciar discussões sobre geração de renda e, ser assim, mais um espaço
de convivência e organização comunitária.
TODA SEGUNDA (2ª)
SEXTA-FEIRA DO MÊS
2ª Assembleia
no CAPSi – Apucarana
Rua
Dia 05/04/2013
Às 08:30hrs
Venha Participar
Também!!!
Vamos juntos
construir esta ideia!
TRABALHO EM REDE
* Eliane
Cherrite é assistente social e Coordenadora do Capsi
O trabalho em rede é a organização dos serviços
que atendem a um determinado caso, que busca uma maneira democrática, e em
torno de um objetivo comum, a busca da melhor solução em torno da problemática
apresentada. Cada serviço se mantém independente, porém as decisões são
compartilhadas. Nesse sentido o trabalho em rede permite que as informações e
soluções de problemas possam ser compartilhados por todos.
O Centro de Atenção Psicossocial Infanto
Juvenil Dr. José Pazzelo foi inaugurado em novembro de 2008, desde então vem se
articulando com a rede de serviços com a finalidade de buscar mudanças
significativas para o resgate da cidadania das crianças e adolescentes
atendidos. Os resultados deste trabalho apontam para uma redução significativa
das internações psiquiátricas e a constatação desta necessidade se concretizou
através do trabalho construído com a rede de serviços e dos cuidados aos
usuários da saúde mental do nosso município. Por essa razão, sempre respeitando
a complexidade do sofrimento mental e das formas de se lidar com ele, é preciso
pensar em soluções que possam ser abrangentes e multiplicadas.
Merece destaque no trabalho em rede executado
pelo CAPSi os cuidados com a família e o convívio na comunidade, tendo como
objetivo a autonomia do usuário.
Através de reuniões com a rede de serviços
(Núcleo Regional de Educação, CREAS, CRAS, Conselho Tutelar, C.A.M.E., Escolas
municipais e estaduais, Unidades Básicas de Saúde, Ministério Público, Casas
Lares, Autarquia Municipal de Educação, entre outros) é valorizado a adequação
do serviço de saúde mental, a ética, a inclusão, o vínculo, o lazer, enfim o
fortalecimento dos laços familiares e comunitários, dividindo-se assim a
responsabilização dos cuidados e o monitoramento. As ações têm como objetivo ampliar
e fortalecer os cuidados, buscando a
identificação de oportunidades, que venham a melhorar e apoiar às necessidades do usuário de saúde mental,
bem como de suas famílias, com a organização dos serviços, de maneira a
contribuir para que se torne independente e responsável no seu tratamento,
tendo a melhora o quanto antes possível, influenciando na qualidade de vida,
considerando a necessidade e particularidade de cada usuário em especial,
possibilitando o resgate da cidadania por meio da convivência familiar e
comunitária.
Com o trabalho em rede executado pelo CAPSi,
pretendemos contribuir para a reflexão e formação de consciência crítica e de
uma sociedade que possa assegurar o direito da inclusão e da cidadania.
Debate sobre a internação
involuntária e compulsória
* Jackeline Lourenço Aristides é enfermeira do
CAPSi
Diariamente assistimos aos noticiários de
televisão a tentativa de internação compulsória por parte do judiciário e dos
governos dos usuários de crack nas grandes cidades, tratando-as como pessoas
sem identidade e sem vontade, ou como “uma coisa só”. E, isso vai gerando no
imaginário das pessoas (familiares, mídia, profissionais de saúde, da
assistência social, escola, por exemplo) que a internação psiquiátrica é
“solução milagrosa” para o problema da droga, mas esse fenômeno não é tão
simples assim. Em nosso serviço vimos que na maioria dos casos de nossas
crianças e adolescentes, e isso não é muito diferente para os adultos, existe
um abandono emocional por parte das famílias, um vazio de perspectivas para
nossa juventude, influenciado também pela alta evasão escolar, poucas
oportunidades de inserção em práticas esportivas, culturais e de lazer
saudáveis, sobrando o desamparo. Neste contexto surge a droga para preencher o vazio
destas pessoas, principalmente na adolescência, época em que eles têm a
necessidade de pertencimento a um grupo social, e onde surgem os conflitos
próprios desta fase da vida. Se a família e a sociedade não estiverem
preparadas para o diálogo e para o acolhimento muitas destas pessoas
encontrarão provisoriamente nas drogas o conforto para a dor.
Segundo
a Lei 10.216/2001 a internação psiquiátrica somente será realizada mediante
laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos. Parágrafo único.
São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: I - internação
voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; II - internação
involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de
terceiro; e III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. Art.
7o A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente,
deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse
regime de tratamento. Parágrafo único. O término da internação voluntária
dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico
assistente. Art. 8o A internação voluntária ou involuntária somente será
autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina -
CRM do Estado onde se localize o estabelecimento. § 1o A internação
psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser
comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do
estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser
adotado quando da respectiva alta.
Considerando que a Lei 10216 pontua que “a
pessoa em sofrimento mental deve ser tratada com humanidade e respeito e no
interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação
pela inserção na família, no trabalho e na comunidade”, a rede de serviços deve
estar unida e capacitada para o acolhimento deste público. O tratamento e
acompanhamento dos usuários de álcool e outras drogas deve se dar em hospital
geral como prevê a portaria 3.088 de 2011 que prevê que a Rede de Atenção
Psicossocial é constituída pelos seguintes componentes: I - Atenção Básica em
Saúde; II - Atenção Psicossocial Especializada; III - Atenção de Urgência e
Emergência; IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório; V - Atenção
Hospitalar; VI - Estratégias de Desinstitucionalização; e VI - Reabilitação
Psicossocial .
A família deve ser (re) inserida no contexto
destas pessoas, o quê obviamente não é das tarefas mais fáceis, mas é
resolutiva, pelo menos é o que temos observado no grupo de pais de usuários AD
(álcool e drogas) realizados aqui no CAPSi. O afastamento por completo destas
pessoas do convívio familiar e comunitário é prejudicial para a adesão destas
pessoas, como tratar se o isolo?
Poesias e Depoimentos
“O CAPS pra mim é muito
interessante e também ele nos ensina tudo que a gente não aprendeu. Ensina
fazer muitas coisas, bom quando entrei aqui achei meio estranho, mas foi indo e
me acostumei agora, tem vezes que eu fico triste, mas passa, no CAPS tudo é
muito legal, inventaram o CAPS para as pessoas doentes virem aqui. Se a pessoa
precisar de ajuda ou se precisar de conversar marcam. Aqui as pessoas do CAPS
vão te ajudar muito porque eles ajudam as pessoas que estão precisando de
ajuda. Pode vir, sei que vai te ajudar muito. Ainda bem que existe CAPS, se não
tivesse seria ruim. Eu gosto de vir aqui, agora de verdade, e sei que tem pessoas que não gostam, mas pelo
menos poderiam tentar gostar, podem achar meio estranho, mas de pouco vai indo,
vai se acostumando, eu até queria não vir mais, só que tem que vir fazer o que
dá, eu vim, mas estou mais acostumada agora, eu só não gosto é de tomar
remédio, mas sei que é para o meu bem, eu tenho que tomar e eu tomo, o CAPS
para mim é muito especial e para todos é especial” (A., 16 anos)
(desenho)
Descaso
Familiar
“Dia após dia o mundo gira
cada vez mais rápido, e as pessoas cada vez mais se importam com coisas fugazes
como a ganância que domina a mente da grande maioria da população. Com esse
desejo crescente por dinheiro as pessoas tem negligenciado algo que deveria ser
a base de todo o ser humano: a família. Pais e filhos estão cada vez mais distantes
um do outro, crianças tem sido criadas por empregadas ou apenas deixadas
sozinhas em casa. Os pais sabem cada vez menos sobre como vai a saúde, a escola
ou os sentimentos de seus filhos e esse descaso torna-se um dos principais
motivos para os recentes problemas da humanidade: a depressão e o uso de
drogas. Porém, a necessidade de trabalhar não deve ser ignorada e sim
conciliada com os direitos e deveres implicados em ter uma família, para que no
futuro a qualidade de vida aumente de certa forma.” (F., 16 anos).
“O Capsi é uma forma de ajudar as pessoas, eu
acho bem interessante, o caps para mim é legal porque ajuda as pessoas com seus
sentimentos, e eu me sinto bem feliz frequentando o CAPSi. O Capsi é uma forma
de tratar as pessoas que precisam de ajuda que precisam de se abrir com alguém.
O Caps é muito importante para mim”.
(M, 14 anos)
“Então eu vou contar a minha
vida como está bem, eu quando comecei a fazer o grupo eu estava muito ruim,
agora mudou bastante coisa na minha vida, fico feliz porque a minha mãe também
mudou comigo. E, outra, tem uma coisa que eu fico feliz que ela parou de beber.
E, o CAPS é muito legal, as pessoas são legais, os pacientes ficam muito
felizes, as pessoas me agradam, conversam, trocam idéia comigo, isso resfria a
minha cabeça. Isso é o que eu sinto pelo CAPS. Essa é a foto da pessoa que eu
gosto” (S, 13 anos)
“Eu achei o CAPS muito legal
porque ensina várias atividades, a doutora coloca música, sabe aqui tem coisa
de comer, mas eu não como porque eu tenho vergonha. O CAPSi é muito grande, tem
mesas, lápis de cor, latas, rolo de papel, cadernos, revistas, livrinhos em
quadrinhos, cola, tesoura, lápis, papel cartonado e enfim. Eu queria que a
doutora me desse três revistas porque eu gosto de ler. Eu gosto de vir aqui no
CAPSi sabe porque eu viajo de ônibus de Apucarana, mas pensa no veículo que
corre muito! Eu tenho preguiça de levantar cedo porque eu gosto de ficar em
casa.”
(J., 16 anos)
Sessão
das Poesias
“ Se uma
brisa forte bater em seu rosto
e der
uma grande vontade de chorar
lembre-se
que no céu há um Deus que te guia
e na
terra alguém que te ama” (S. 17 anos)
“Não sou seu presente, nem
seu futuro, mas
fui um pedacinho do seu
passado” (S., 17 anos)
“Posso ganhar muitas coisas, posso perder
todas, mas nunca
perderei o que coloquei na
mão de Deus” (S., 17 anos)
Colar a
figura aqui da flor da Soninha
Receita
da Tia Márcia
Torta de Sardinha
Ingredientes
da massa
2 xícaras de leite
2 ovos
1 colher de sal
½ xícara de óleo
1 xícara e meia de farinha de
trigo
2 colheres de queijo ralado
1 colher de pó royal
Bater todos estes
ingredientes no liquidificador
Ingredientes
do recheio
2 latas de sardinha
2 tomates picadinhos
5 colheres de cheiro verde
2 colheres de orégano
1 cebola ralada
Modo de
Preparo: misturar o recheio no meio da massa e colocar para assar em forma
untada;
Depois
se divertir com a criançada!
*colar
aqui “figurinhas”
Oficina
de Capoeira Angola.
A oficina de Capoeira angola
acontece no CAPSi de Apucarana toda semana, no período da manhã e da tarde. Nós
treinamos música e movimentos para depois fazermos uma roda e jogamos e
cantamos. O professor “Monstro” vem do grupo “Angoleiros do Sertão”.
A Capoeira Angola é herança
da Cultura Negra e simboliza a resistência a escravidão. Foi popularizada em
Salvador pelo mestre Pastinha, mas, era praticada em vários outros cantos do
Brasil, inclusive no Sertão. Através do Mestre Claudio, Contra Mestre Xandão e
Professor Mostro chegou ao CAPSi.
A capoeira angola é
resistência, é cultura, é jogo e transformador social.
(Oficina Jornal) por: Tânia
Tanus Salvadori
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Capoeira é para aprender e
vir para o CAPSi.
A Capoeira é para aprender e
ir para os campeonatos jogar.
No CAPSi é pra aprender as
coisas e não mexer com coisa errada, por que não vai dar certo e pode ser
preso. E seu pai e sua mãe podem ficar muito preocupado, mas, faça as coisas
certo que não acontece o mal.
(Oficina Jornal) por: L, 14
anos
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O grupo de capoeira é muito
legal e divertido e a capoeira é muito bom. O professor é muito bacana e
divertido.
O CAPSi é um lugar
maravilhoso muito calmo e legal e nos gostamos do CAPSi porque eles são muito
divertidos e eu gosto muito do CAPSi.
O professor é bonzinho,
legal, divertido e eu gosto muito dele porque ele é muito tranquilo e calmo de
conversar e eu fico feliz do professor ser assim muito calmo e gente boa.
(Oficina de jornal) por: R,
16 anos
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oficinas diversos:
-grupos terapêuticos (como um
espaço de reflexão e elaboração dos conflitos e dificuldades);
- oficina de culinária;
-oficina de artesanato;
-oficina de relaxamento e
respiração;
-oficina de capoeira angola;
-ludoterapia e oficinas de
jogos e brincadeiras;
-grupo de apoio aos
familiares;
-grupo de apoio a usuários de
álcool e outras drogas;
-oficina expressivas e de
artes.
Fotos: