As fotos todas são do meu banco pessoal, fotos da militância, das ruas, da vida...
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Nota da Associação Londrinense de Saúde Mental sobre a saída do Tykanori da coordenação nacional de saúde mental
" A Associação Londrinense de Saúde Mental, vem por meio desta manifestar-se publicamente quanto a saída do coordenador nacional de saúde mental Roberto Tikanori, cuja história de luta a favor da Reforma Psiquiátrica sempre nos inspirou, ao contrário do atual nomeado Valencius que teve sua história na saúde mental marcada por atos e diligências que contrariam nosso modelo, que está sendo construído as duras penas, não podemos aceitar esse retrocesso.
Continuaremos pressionando para que sigamos na construção e aperfeiçoamento da reforma psiquiátrica que ressignificou a vida de milhares de brasileiros que sofrem com transtorno mental e ou fazem uso de drogas.
A associação se une a várias vozes pelo Brasil pedindo que o Ministro da Saúde, junto com a presidenta Dilma revogue esta nomeação e traga de volta a felicidade e tranquilidade que o Tykanori nos trouxe ao longo destes anos. #fica Tyka #fora Valencius!"
domingo, 6 de dezembro de 2015
I Jornal do CAPS AD de Apucarana- confiram!
Jornal “Lambe Lambe” do CAPS AD de Apucarana- Paraná
Como funciona o CAPS AD de Apucarana?
lam·be·-lam·be
(forma do verbo lamber)
(forma do verbo lamber)
substantivo masculino
1. [Brasil, Informal] Fotógrafo que trabalha em
espaços públicos, geralmente ao ar livre.
2. [Brasil, Informal] Primeira fila de teatro de
revista.
"lambe-lambe", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/lambe-lambe [consultado em 27-09-2015].
Um
lambe-lambe é um cartaz com conteúdo artístico e/ou crítico colado em espaços
públicos. É uma forma de intervenção criativa na sua cidade, com o poder de
despertar as pessoas para reflexões que em geral não estão presentes no nosso
dia a dia.
O centro de atenção
psicossocial álcool e outras drogas de Apucarana é um serviço de porta aberta
do Sistema Único de Saúde (SUS), que vem na construção de um modelo de cuidado
que seja substitutivo à internação psiquiátrica. Como isso é possível?
Primeiramente a pessoa é acolhida,
escutada e ouvida, feito isso elaboramos seu plano de cuidados, o que chamamos de “projeto terapêutico singular”.
Daí dependendo da intensidade do sofrimento e do uso de drogas construímos
junto com o usuário a maneira que ele vai ser cuidado aqui no caps.
Será definida a sua participação de
acordo com a necessidade: uma vez por semana, o dia todo, meio período, ou dependendo
da intensidade dos sintomas, todos os dias. Quando o usuário trabalha o dia
todo, temos a opção do grupo terapêutico noturno tanto para os
usuários quanto familiares.
Quando os sintomas exigirem
medicação, agendamos psiquiatra. Se
houver necessidade de atendimento psicológico, assim o faremos. Oferecemos
ainda, oficinas diversas (artesanato
em jornal, confecção de tapetes, bordados, música, pintura, horticultura,
filmes, beleza e saúde, e poesias) e grupos
terapêuticos (com diversos
profissionais como assistente social, enfermagem e a psicologia), temos também
o grupo de início de semana- para escutarmos como foi o fim de semana dos
usuários, e grupo de mulheres). Estas “opções de cuidado” são traçadas
junto ao usuário, de acordo com o seu perfil, gosto, afinidades e
necessidades.
Além disso realizamos: visitas domiciliares (a quem necessite e
quando a família solicita), reuniões de famílias, passeios como forma de
socialização, festas, assembléia de usuários (momento em que os mesmos se
posicionam a respeito do seu tratamento e sugerem melhorias no serviço);
Reunião da
Associação de Usuários, Familiares, Trabalhadores e Amigos da Saúde Mental de
Apucarana
Também apoiamos a Associação de Usuários, Familiares,
Trabalhadores e Amigos da Saúde Mental, estimulando a participação de
nossos usuários na geração de trabalho e renda por meio da economia solidária.
Participamos uma vez por mês da Associação dos Artesãos de Apucarana,
expondo o trabalho dos usuários do CAPS AD.
Artesanato desenvolvidos
pelos usuários durante as oficinas
Poesias do A.
Minha vida é cheia
de espinhos
Parece um mar
cheio de ondas
Vivendo assim
sozinho
Não tem homem que
dá conta
Sofrendo na
solidão
É duro segurar as
pontas
Vida boa é de
rainha
Vive em cima da
riqueza
Rouba as coisas
dos outros
Para enfeitar as
princesas
Vive farto
arregalado
E, não sabe o que
é tristeza
A alegria é coisa
boa
Junto com a
felicidade
Se nasce do
coração
Vai embora e deixa
saudade
Mas se vem do
pensamento
Só resta pura
maldade
Depoimento de uma usuária
Sou
adicta, tenho 22 anos, já passei por 5 internações.
Com
elas nenhuma tive retorno positivo, é bom, faz pensar, ter disciplina, mas
depois de várias delas voltei com mais força no meu problema, na minha doença,
voltando a usar com mais freqüência e em maior quantidade.
Não
culpo nenhum hospital, mas é que para mim, não resolveu.
Agora
com essa terapia aqui no caps, tenho mais ansiedade para vir e para concluir
minhas atividades.
Não
gosto de coisas maçantes que existem nas comunidades, enjoa, cansa e se torna
chato escutar conselhos.
E,
também existem pessoas arrogantes que comandam esses lugares, enfim, prefiro
ficar em casa e buscando ajuda aqui no caps para me sentir bem.
Sinto
aqui disposição e força de vontade. Talvez porque seja o meu tempo, a minha vez
de parar. Ou talvez aqui seja o melhor lugar pra nos recuperarmos (14-05-2015)
Depressão e
alcoolismo
Quando se fala em dependência de substâncias, a
preocupação maior é com as drogas ilícitas (cocaína, maconha, crack, ecstasy,
dentre tantas outas). No entanto não podemos esquecer que outas drogas como
álcool e cigarro estão camuflados sobre o manto do socialmente aceitável. São
drogas cuja venda é livre e culturalmente ligadas a imagem do lazer e à
sociabilidade.
É preciso estabelecer uma distinção entre os
padrões de consumo do álcool.
Há os que não tem problemas ao beber,os que fazem
uso abusivo e os que são dependentes dessa substância.
A pessoa torna-se dependente ao álcool à medida em
que precisa fazer uso de quantidades mais elevadas do álcool para obter os
mesmos efeitos da substância (tolerância), ou quando algumas horas ou dias sem
fazer uso da mesma o usuário começa a apresentar sintomas de abstinência (dor
de cabeça, tremores, irritabilidade, falta de sono, fadiga); ou mesmo quando o
uso compulsivo da substância começa a afetar seu funcionamento familiar,
profissional e social.
Quando falamos em dependência ao álcool é comum a
associação com outra doença mental, a depressão.
Sozinhos, alcoolismo e depressão já são
preocupantes. Porém, por vezes, as duas doenças são diagnosticadas na mesma
pessoa.
Sabe-se que pessoas deprimidas têm mais problemas
relacionados ao álcool do que os não deprimidos e que as pessoas que têm problema com
abuso de álcool também apresentam um risco maior de desenvolver um quadro
depressivo. Ambas as doenças têm tratamento psicológico, em alguns casos
medicamentoso, grupos de apoio para o paciente e família.
No município dispomos do
CAPS AD (tratamento de dependência ao álcool e drogas), CAPS infantil
(tratamento de transtornos
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