Ontem tivemos reunião produtiva para pensarmos uma parceria do GT de Educação Popular e Práticas Integrativas/usuários da Saúde Mental com o Espaço Empreender de Apucarana, possibilidade de construção de uma farmácia viva. Só energia boa dessa galera! — com Alana Passos.
As fotos todas são do meu banco pessoal, fotos da militância, das ruas, da vida...
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
Novo Diretório Municipal do PSOL Apucarana
Apucarana, 25 de novembro de 2019
Ontem, dia 24 de Novembro de 2019, o Partido Socialismo e Liberdade de Apucarana (PR) realizou o Congresso Municipal para a eleição da nova composição do Diretório Municipal no Município. Antes da realização do Congresso, foi realizada a apresentação do partido e as bandeiras de luta para os simpatizantes presentes. O novo Diretório ficou com a seguinte composição eleita: Presidenta- Jackeline Aristides- Enfermeira, Servidora Pública Municipal, e Militante dos Direitos Humanos; Secretário Geral: Marcelo Nunes de Lima, Professor de História, Servidor Público da Rede Estadual de Educação; Tesoureiro: Alex Julio Barbosa, Professor de Filosofia, e Servidor Público Municipal; Secretaria LGBT+: André Plath, Engenheiro de Materiais e Mestrando na UTFPR de Apucarana; Secretaria de Negras e Negros- Daniel Cristiano de Oliveira, trabalhador de lavandeira, e Militante do Macone de Apucarana. A chapa eleita se comprometeu com o aprofundamento da divulgação do PSOL em Apucarana, bem como ao enfrentamento à direita fascista e conservadora da cidade, e aos falsos políticos progressistas. Aumentando sua inserção nos movimentos sociais e estudantis.
Diretório Municipal do PSOL Apucarana
sábado, 16 de novembro de 2019
Reforma da Previdência
Tenho 36 anos e 12 anos de contribuição (como residente e mestranda na época não recolhi INSS), sou enfermeira e perdi o direito à aposentadoria especial e não entro em nenhuma regra de transição. Trabalhar até os 62 anos, com 48 anos de contribuição. Obrigada a quem votou da família, e colegas enfermeiros que ajudaram a eleger o Bolsonaro. Ninguém da minha família que é aposentada, terá 48 anos de contribuição como eu.
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
domingo, 20 de outubro de 2019
NOTA DO PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE DE APUCARANA (PR) EM FAVOR DA REALIZAÇÃO DA PARADA LGBTI+
Apucarana, 18 de outubro de 2019.
NOTA DO PARTIDO
SOCIALISMO E LIBERDADE DE APUCARANA (PR) EM FAVOR DA REALIZAÇÃO DA PARADA
LGBTI+
O Partido Socialismo e Liberdade de Apucarana
vem a público solicitar que a prefeitura do município se posicione de forma
favorável à realização da Parada LGBTI+ no dia 17 de novembro. Isso é
importante para que a organização do evento possa garantir a segurança de todxs
participantes, como é de direito de todxs cidadãos. A organização precisa desse
aval para que a polícia e a guarda municipal possam estar presentes garantindo
a segurança de todxs, pensando que é um dos mais grupos mais vulneráveis na
atualidade e que sofre a hostilidade de muitas pessoas. O direito de ir e vir
das pessoas não ficou prejudicado em eventos como o dia do “7 de setembro” ou
Marcha de Jesus, e porque prejudicaria o ir e vir das pessoas a realização da Parada LGBTI+? Queremos
posicionamento à favor dos LGBTI+ de Apucarana! Poder público não se omita
porque todxs são cidadxs de direitos!
Diretório do PSOL Apucarana
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Ontem durante o Evento Independente Minas III de Apucarana. Gostaria de agradecer as meninas da organização do rolê, Carol e Maysa pela oportunidade de conversarmos sobre saúde mental e gênero, bem como a medicalização e psicopatologização da vida com os jovens. Muito bom ter um pouco de esperança com uma geração que se inspira na Gretta. O mundo tem esperança sim! Jovens que estão aprendendo o autocuidado e a capacidade de autocura pelo conhecimento de si mesmos. Obrigada também a quem colou com a gente, e contribuiu para o debate.
terça-feira, 8 de outubro de 2019
Filme de Ken Loach na Unespar- My Family
Na semana passada fomos debater a convite dos colegiados dos cursos de serviço social, matemática e letras o filme My Family de Ken Loach que retrata a produção da loucura pela família tradicional e pela psiquiatria conservadora. Incrível conhecer o professor Alessio que viveu em Trieste na Itália e que conheceu de perto a queda dos muros do hospital psiquiátrico e o cuidado em liberdade.
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
quarta-feira, 21 de agosto de 2019
Menina de bamba, sobre a necessidade do feminismo
Menina de bamba, sobre a necessidade do feminismo
Jackeline Aristides
Não nasci feminista, me forjei feminista para sobreviver do machismo que nasceu primeiro. Fui criada por meio de uma educação machista e opressora, e acredito que desde muito jovem eu já era feminista e nem sabia, batia de frente com posturas opressoras e não aceitava desaforo de meninos quando só eles tinham a quadra de esporte e não cediam a quadra para as meninas jogarem futebol. Entrei em confusão boa muitas vezes por conta disso, mas me fortaleci, não ia aceitar menino algum me agredir verbalmente ou fisicamente, ou dar de dedo na minha cara. Nos bastidores da família eu era a “rebelde”, sempre senti que tinha uma educação diferente por ser mulher.
Passado o tempo tive um companheiro que se dizia de esquerda, mas falava que eu “não me expressava bem nas reuniões de partido, que não conseguia fazer sínteses” (acho que bem ele que não conseguia) e isso foi me fazendo se fechar. Ressignifiquei meu feminismo e foi com este feminismo, e agora com a oportunidade de saber que o que eu estava fazendo a vida toda era a luta feminista, que dei um basta e me empoderei cada vez mais.
Precisei ser feminista para enfrentar o assédio dentro de ônibus e dentro de movimento de esquerda, inclusive.
Saí candidata algumas vezes com o peso de ser criticada por companheiros de “esquerda” que eu só sabia debater feminismo, mas foi por este feminismo que pude estar aqui disputando eleições em meio a tantos homens. Companheirxs, quando nós mulheres saímos candidatas, entendam, não tem outro jeito de não debater feminismo, é que só assim continuaremos disputando a política e sobrevivendo no meio político.
Quando saí candidata pela segunda vez à vereadora, os parentes e pessoas próximas da minha mãe falavam “Mas o quê sua filha quer? Ela vai sair candidata de novo?”, “Ah, a sua filha já tirou da cabeça essa idéia? De onde ela tirou isso? Ah, isso vai passar”, em tom de deboche sempre. Nunca entenderam. Meu pai mesmo nunca aprovou, só entendeu o meu ideal quando viu que a Dilma venceu as eleições e que era possível uma mulher chegar ao poder.
Para sairmos candidatas, temos que passar por inúmeras provas, carreira, vida pessoal, aceitação, muito mais do que muito homem passa por aí. Muitas de nós temos filhos para cuidar, enfim, são tantos fatores. Durante a campanha nos defrontamos com frases machistas, do tipo “Não voto em mulher, gosto das suas propostas, mas você é mulher”, vindo de pessoas de direita e de esquerda, de homens e de mulheres, infelizmente. Por ter me tornado feminista e por participar de lutas por igualdade de direitos nos movimentos LGBTTT, mesmo não sendo uma LGBTTT, as pessoas acham que sou, mas não importa. Podem associar ao fato de que para ser mulher cis tenho que usar cabelos compridos e salto alto! O que não cumpro.
É isso aí camarás, reflexões para todxs nós! Garantir paridade nas eleições não garante nossa participação nas eleições, são questões estruturais e superestruturais, mas não naturais e podem ser debatidas e enfrentadas coletivamente!
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Acessem meu novo artigo publicado! Implantação de uma Residência Multiprofissional em Saúde Mental Autogerida
http://e-revista.unioeste.br/index.php/variasaude/article/view/21003
A IMPLANTAÇÃO DE UMA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL: DESAFIOS E POTENCIALIDADES DE UM FAZER-ACONTECER
Jackeline Lourenço Aristides, Érica Cristina da Conceição, Danilo Vieira Jedson Ziwchak
Estamos retomando!
É muito bom saber que estamos alinhados com os grandes autores da Reforma Sanitária e Psiquiátrica. Semana passada a Laura Feuerwerker legitimou nossa defesa diária nas tutorias da Residência de Saúde Mental. Hoje a Magda Dimenstein e a Lebosque falou exatamente das defesas que fazemos diariamente com relação à Reforma Psiquiátrica: cuidado em liberdade, redução de danos, luta contra o manicômio,comunidade terapêutica, ambulatório, medicalização da vida, baixa exigência aos usuários... etc. Porém, não estamos localizados nos grandes centros, ou não estamos diretamente ligados à academia, e por isso mesmo nem sempre somos tão legitimados. Mas, a luta continua, como bem disse a Lebosque, é hora de nos organizarmos. Não é tempo de hedonismo. Não dá mais para ficar se lamentando, é hora de refundar a Reforma Psiquiátrica!
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